APESAR DE UM SHOW SIMPLES, O IRON MAIDEN NÃO DEIXA A PETECA CAIR
Terça-feira, dia 5 de abril, parecia um dia normal como todos os outros, mas não era, pois foi marcada a passagem da banda Iron Maiden por Curitiba.
O que já é de costume de bandas como o Iron Maiden, é os fãs chegarem muitas horas antes da abertura dos portões e pelo que foi constatado tinha gente desde sábado.
Muita gente reclamou do local do show, e não era para menos. A Arena Expotrade não é lugar para um evento dessa magnitude, o palco era minúsculo e não proporcionou uma apresentação digna e completa da qual o Iron Maiden merecia.Por diversas vezes foi sentido isso,como a falta de fogos de artifício e a principal delas que é o famoso Eddie gigantesco utilizado em toda turnê,que não foi possível trazê-lo por não haver espaço e estrutura suficiente. Se no Scorpions o local foi muito criticado, a decepção agora foi ainda maior.
E não bastando todas as anuências negativas ditas acima, a organização foi péssima. Pense comigo, você pagar seus esforçados R$250 para a pista Premium, imaginando que pelo menos teria direito a um portão diferenciado da pista comum, grande engano, você é obrigado a ficar numa fila enorme. E não bastando isso, o setor que tinha o fim de ser privilegiado para poucos no fim dava o mesmo tamanho da pista comum.É complicada a ganância dos produtores.
Banda de abertura: Motorocker |
A abertura do show ficou por conta dos curitibanos do Motorocker, formada por Marcellus dos Santos (vocal), Luciano Pico (guitarra solo) Thomas Jefferson (guitarra base), Silvio Krüger (baixo) e Juan Neto (bateria). Como já era esperado, o Motorockernão decepcionou e tirou um bom fôlego da platéia com suas músicas já bem conhecidas, com destaque para “Salve a Malária”, “Rock na Veia” e “Igreja Universal do Reino do Rock”. O que me chamou a atenção foi o desempenho de palco de Marcellus que sabe muito bem como agitar a galera. Não posso deixar de comentar também o guitarrista Luciano Pico com sua maneira de tocar que se assemelha muito com Angus Young do AC/DC. Fizeram uma ótima apresentação mais do que provado que são uma das melhores bandas do nosso estado.
Como é normal entre as bandas britânicas, a sua pontualidade é certa, 21h00 começa a entoar nas caixas de som a clássica “Doctor Doctor” (UFO) e em seguida mais uma introdução com “Satellite 15... The Final Frontier”.Aí indago, para que uma introdução ser de 4min30s? É longa em demasiado.A única explicação que tenho que deve ser com o intuito de deixar o público ainda mais ansioso. Quando finalmente a extensa abertura se acaba a Donzela entra no palco e arrebenta com The Final Frontier, faixa-título do seu mais novo álbum.Eu estava a cerca inacreditáveis 3 metros do palco e senti toda a vibração que um show desse proporciona.
Em seguida, com o público ainda inquieto, começa Eldorado, uma das músicas mais badaladas do seu novo trabalho e observasse a energia do vocalista Bruce Dickinson, que mesmo depois dos 50 continua com a mesma vitalidade de anos atrás e por fim diz um ‘obrigado’ no término da canção.
Adrian Smith dá início para o primeiro clássico da noite, “2 Minutes to Midnight“ incendeia a todos. Na sequência vem “Coming Home”e a clássica cavalgada “The Trooper”. Já em “Blood Brothers”, quando Bruce se dirige ao público e comenta dos pesares acontecimentos no Japão,o pessoal vibra mais ainda. Em seguida manda um recado que delirou a todos presentes: “Curitiba, vocês serão estrelas do nosso próximo DVD”. Para quem não sabe partes do show foram arquivadas através de fotos e vídeos.
Não posso deixar de destacar a recente versão de Eddie, que este se apresenta bem ‘futurista’ na música que obtém o mesmo nome da banda, “Iron Maiden”.
Para fechar foi escolhida a clássica “Running Free”, quase que no fim da mesma fica apenas o som da bateria e do baixo e então Bruce cita os membros do grupo, mesmo molde foi usado na turnê do álbum “Live After Death”.
Missão cumprida, apesar de o show ter tido que ser mais simplista, que seja dito não por culpa da banda.Foi uma apresentação extraordinária se mostrando bem experiente e fiel aos fãs que com uma estrutura deficitária não negou de realizar o show aqui em Curitiba. Agora só falta esperar o DVD na qual foi esperamos a aparição desse show em “Blood Brothers”.
Agora o principal fiasco foi o péssimo público. Pelo que foi ventilado ouve apenas 11 mil pessoas, sendo que dessas apenas 6 mil foram pessoas físicas que compraram o ingresso, pois um grupo de vereadores tiveram de adquirir lotes para que o show não fosse cancelado.
O que adianta lutar para reabrir a Pedreira Paulo Leminski se uma cidade que tem gente que a chama de “a cidade do rock” não consegue um número necessário de pessoas para uma banda lendária como o Iron Maiden. E não me venham contestar afirmando que Pinhais (região metropolitana) é longe.Longe vai ser quando tivermos que viajar para outros lugares para ver nossos artistas prediletos.
Set list:
1 – Satellite 15... The Final Frontier
2 – Eldorado
3 – 2 Minutes to Midnight
4 – The Talisman
5 – Coming Home
6 – Dance of Death
7 – The Trooper
8 – The Wicker Man
9 – Blood Brothers
10 – When the Wind Wild Blows
11 – The Evil That Men Do
12 – Fear of the Dark
13 – Iron Maiden
13 – Iron Maiden
14 – The Number of the Beast
15 – Hallowed be thy Name
16 – Running Free
GALERIA DE FOTOS
*Clique sobre as imagens para ampliarVÍDEOS
Satellite 15... The Final Frontier
Coming Home
The Trooper
Autor: Hugo Radaskievicz
Editado por: Aaron Espíndola
Autor: Hugo Radaskievicz
Editado por: Aaron Espíndola
Tinha mais gente do RS e SC que do PR, eu sai de Maringá pra ir kd os fãs do Maiden!!!!???
ResponderExcluirInfelizmente o show de Curitiba não vai para o DVD. O Bruce falou "You WAS one of the stars in the DVD", dizendo que Curitiba foi uma das estrelas do DVD (Flight 666).
ResponderExcluirEntão,pelo que entendi foi isso também,mas alguns falaram que sairiamos no dvd.Bom...depois do fiasco de publico,duvido muito sair no dvd,quanto mais voltarem pra ca.Como disse o cara acima: kd os fas que lotaram a pedreira em 2008???
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